Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar
domingo, 24 de janeiro de 2010
Atenção
Somas a tua sutileza uma empolgação, como se hoje fosse o primeiro dia de tua vida, e ganharás a si mesma, antes de ganhar o mundo.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Até
No meio dessa sua melancolia pós-moderna
Eu desconstruo, mexo, remexo
Porque é certo que a ordem se faz da desordem
E o amor se faz do ódio
Mas aprenda de uma vez por todas
Que a saudade não se faz da partida
Eu desconstruo, mexo, remexo
Porque é certo que a ordem se faz da desordem
E o amor se faz do ódio
Mas aprenda de uma vez por todas
Que a saudade não se faz da partida
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Encomenda
Antes de me livrar de você
Eu vou me livrar dos meus defeitos
Aí sim eu poderei te despachar
Com o que eu tenho de melhor
Eu vou me livrar dos meus defeitos
Aí sim eu poderei te despachar
Com o que eu tenho de melhor
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Subjuntivo
Que seja só diversão
Que seja sem lei
Que eu consiga
Que eu nem tente
Que nada aconteça
E eu possa nem ver
Que de nada adiantou
Que os meus planos falhem
Minha promessas de mundos
E fundos de poço
Minhas eternidades efêmeras
Que seja leve
Que eu nunca me canse
E que nunca aconteça
Pra eu chorar, sorrir
Mas aprender
Quer viver, ah
Viver é melhor que sonhar
Que seja sem lei
Que eu consiga
Que eu nem tente
Que nada aconteça
E eu possa nem ver
Que de nada adiantou
Que os meus planos falhem
Minha promessas de mundos
E fundos de poço
Minhas eternidades efêmeras
Que seja leve
Que eu nunca me canse
E que nunca aconteça
Pra eu chorar, sorrir
Mas aprender
Quer viver, ah
Viver é melhor que sonhar
Madalena
Enquanto houver de viver
Que se viva
E me maltrate
Enquanto conseguir não doer
E eu não me arrisco
Há de convir
Em sequer um palpite
Mas vou repetir
Que o que é meu
Não se divide
Que se viva
E me maltrate
Enquanto conseguir não doer
E eu não me arrisco
Há de convir
Em sequer um palpite
Mas vou repetir
Que o que é meu
Não se divide
Mensageiro
Eu não vou guardar nada
Vou só circular
Porque eu não posso me cansar
E não ter pra onde te levar
Vou só circular
Porque eu não posso me cansar
E não ter pra onde te levar
À caneta
Aconteceu, passou
E essa sensação
De que não há o que corrigir
É rudemente castigadora
E sutilmente prazerosa
E essa sensação
De que não há o que corrigir
É rudemente castigadora
E sutilmente prazerosa
Saudade
Mal que acomete a todos que amam. Dor aguda. Ou se mata, ou então não vai embora. Pra saudade não existe esquecimento.
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