Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Verdade metafórica I

Eu carrego comigo um pedaço do céu. Às vezes ele está nublado, às vezes ensolarado, mas o que me importa é que ele continua sendo um pedaço do céu. E embora seja bem verdade que não dê pra estar sempre em "dias de sol", ele nunca esteve em completo cinza.
É estranho eu tê-lo descoberto logo nos tempos em que eu menos olhava pra cima. Em verdade, nessa época eu mal me lembrava que tinha algo acima de mim.
Com certeza hoje eu ainda viveria sem ele, mas não sei até quando. Afinal, sabe-se lá se eu ia ter a oportunidade de tocar o céu com os pés na terra, ou se eu conseguiria me guiar sem tempo e luz. Confesso que já tentei me ver sem meu pedaço de céu, mas seria como se eu não tivesse noção das coisas, ou talvez como se eu tivesse noção delas.
Aprendi a observar calmamente a noite, embora há vezes em que ele fique ensolarado até tarde, e a torcer pra que o tempo abra, quando há algo que o impeça. E não que eu não fosse feliz, mas o meu pedaço de céu me lembra a todo instante, mesmo sem falar uma palavra, que não há porque ser triste.
Hoje eu sou completo, eu tenho o meu pedaço de céu.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Essencial

A necessidade de transcrever o amor me fez um falso poeta.
A necessidade de estar com você fez do momento, único.
A minha paixão tornou-se necessidade do amor.
O amor tornou-se necessidade sua.
E você tornou-se necessidade minha.