Doce ilusão que planta no peito
De espinhos, crescente sem água
Domando a tolos todos
Mas de mim, pobre, esqueceu
E saiu desvairada a tentar
Me explicar o que devo fazer
Eu até ia tentar dizer
Quando acabasse meu pendente
Mas virou-se de costas
E o que posso eu fazer
Se estraguei
Sem querer
Seu número peculiar
Meio escondido no olhar
De esvaziar o coração
Arde a verdade e a fadiga do amor
Que pulsa da boca, repulsa do ser
Tentei te ensinar antes de parecer
Que eu olhava o relógio esperando passar
O tempo correndo pra te agradar
Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar
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Um comentário:
UAU!
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