Eu não sei quem sou eu mesmo.
Durmo no corpo de outra pessoa e acordo no seu.
Tentáculos ensopados em seus seios hostis.
Descambo para o inseguro, passo horas acordado.
E quando me pergunta se é isso mesmo que quero eu finjo que não entendi.
Dou-lhe um pontapé que só acerta a mim mesmo.
E tento correr para a direção contrária.
Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar
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