Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ah...

Uma bomba que cai no colo
Leve, de pluma, quente
Respeito pelos detalhes
Inexistentes a olhos nus
Cheia de pós-escritas

É como um bilhete colado
Aquilo que vai sem pedir
É o beijo curto escondido
Mais longo possível
Uma carta manuscrita

Flor de asfalto, pancada
Seria um tropeço
Se tivesse os pés no chão
É saudade, é nostalgia
Do futuro breve

Vontade arrancar
Um vento úmido, fresco
As reticências do poema
O último e o primeiro suspiro
Calor

Nenhum comentário: