Sem efeitos: o que eu tenho pra te oferecer muda sob o teu olhar

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Eu amo, Tu amas, Eles amam

Sempre ouvi dos meus criadores, fossem pais, tios, avós, uma frase um tanto quanto preconceituosa, porém muito interessante para se trabalhar em cima: "Eu não aguento essas modernidades!" - e não estavam eles falando sobre computadores, televisões digitais ou canetas que armazenam textos; na verdade, falavam sobre uma outra evolução, a humana.
Naveguei muito tempo pela internet em busca de assuntos, novidades e vida, e acabei caindo de frente em um artigo sobre o "Poliamor", o qual gostaria que aqueles que disseram tanto a frase 'anti-modernidade' não passassem nem perto.
Interessantíssimo, o poliamor, dá em conceito, a idéia de que um único indivíduo pode manter relacionamentos íntimos, estáveis e duradouros com várias pessoas ao mesmo tempo.
Porém, o mais curioso nisso tudo não é a teoria, e sim a prática, e a novidade vem só para ajudar. Sim, afinal, relacionamentos têm desgastes naturais, causados por divergências entre as partes. Por tudo isso, surge o poliamor, mas, no que ele ajuda?
As grandes divergências que surgem em relacionamentos estáveis, servem como base para brigas. A necessidade causada pelas divergências pode ser saciada com outros relaciomentos, ou seja, um indivíduo que tem vontade de conhecer outros continentes, ama certo esporte, ou certa banda, ou até mesmo tem preferências menos convencionais, pode deixar seu parceiro e com 'terceiros', 'quartos', 'quintos', enfim, saciar sua vontade sem que esse primeiro chateie-se ou sinta-se traído. Muito pelo contrário, os poliamoristas crêem que a traição tem necessidade de posse, e o poliamor não precisa de posse, e sim de liberdade.
O que muitos confundem, é a diferença entre a nova idéia de amor, e a poligamia, sendo que as formas de distinguëm a partir do momento em que no poliamor, o indivíduo ama e é amado por várias partes, e na forma 'menos moderna', o indivíduo é casado com várias partes.
Não sei se a idéia vai colar com facilidade na sociedade em qual vivemos, a qual é vasta de adeptos do ciúme, que no papel até gostariam de ter outros parceiros, porém não imaginam seus parceiros em outros relacionamentos. A verdade é que temos que aceitar essas "modernidades" sem a obrigação de usufruí-las ou delas participar, assim como novos computadores, novas televisões e novas canetas.

2 comentários:

marcos disse...

que incrível mano! :')

Mari Falcão disse...

nusss!!!
mto massa!!!!
mas eu não concordo com esse poliamor!!!
por mais q vc fike ou namore com mtos... vc soh consegue amar um!!!!!!!!!!!